sábado, 27 de novembro de 2010



Dou-te a última frase, se a quiseres. Se me a conseguires tirar, será do meu corpo. Depois disso o que farás quando a mentira não salva e a verdade condena?

[secret@]



Ela disse: Sou uma cidade esquecida.
Ele disse: Sou um rio.

Ficaram em silêncio à janela
cada um à sua janela
olhando a sua cidade, o seu rio.
 

Ela disse: Não sou exactamente uma cidade.
Uma cidade é diferente de uma cidade esquecida.

Ele disse: Sou um rio exacto.

Agora na varanda
cada um na sua varanda
pedindo: Um pouco de ar entre nós.

Ela disse: Escrevo palavras nos muros que pensam em ti.
Ele disse: Eu corro.

De telefone preso entre o rosto e o ombro
para que ao menos se libertassem as mãos

cada um com as suas mãos libertas.
 
Ela temeu o adeus, disse: Sou uma cidade esquecida.
Ele riu.
                 
Filipa Leal


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

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Tu entranhaste-te na minha pele
Tu matas-me devagarinho.

[Secret@]

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


Um dia eu vou saber encontrar uma maneira que me salve disto. Digo disto,porque nunca lhe consegui dar outro nome, a muito custo consigo dizer: é uma coisa que esmaga, que toma conta de mim, sem dó ,sem piedade. [Secret@]

terça-feira, 23 de novembro de 2010

 O outro significado da Paixão

* paixão (do verbo latino, patior, que significa sofrer ou suportar uma situação difícil). É uma emoção de ampliação quase patológica. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o indivíduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio .


   Memórias. Bonitas de um sempre, para sempre.
[Secret@]



sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Mas estou aqui. A ver-te libertar-te de mim, sem saber se te dói pouco ou nada

[Secret@]