terça-feira, 23 de dezembro de 2008


A monotonia apodera-se dos dias, os ponteiros do relógio recuam em sentido contrario como se de um relógio cronometrado se tratasse. Passagens curtas, que me aparecem num fechar de olhos como um flash que me encandeia na direcção do futuro, que me empurra para o passado que me bloqueia o presente. A companhia é entre o fumo, quase analgésico de uma dor invisível, que consome um sorriso, que acompanha uma angustia ... a cada inspirar procuro um pouco de mim, longe de alcançar uma mão que conforte a falta dos sinais.


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Se não conhecesse o fim em que havia de parar, amando, talvez chegaria a padecer os danos a que não havia de chegar se os previra."

Padre António Vieira

1 comentário:

Anónimo disse...

Que fascínio de imagem...António