quarta-feira, 28 de janeiro de 2009




Sinto a falta das tuas mãos. Anda, toca-me...
Só tu sabes o efeito que elas me transmitem.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009


Apodera-se do meu corpo ...
Há uma ordem, existe um dono ...
A loucura de o sentir, a insanidade de me transformar...
Danço entre lençóis frios, roço o meu corpo pelo vulto da tua presença ...
O calor das minhas mãos...
Mordo os lábios, numa vontade incontrolavél ...
Percorro-me, transformo-me ...
Mão que penetra, escorre...
Suores de vontades ...
Ferozmente ... possuo-me
Dor...
Tesão...
Vontade...
Procura o mistério das minhas entranhas...
Cobre-me o cio, mata-me o vicio...
Inquieta no teu corpo ...
Lambuzo sabores...
Bebo-te...
Murmurios de palavras proibidas...
Sinto...
... As tuas mãos que me apertam contra o teu corpo
Escuto...
... As tuas palavras de ordem.
Respondo-te...
... És a minha melhor foda!
...

...




Há uma vontade não descoberta no prazer da visão. Há uma sensação vivida na clareza de um toque. Há a ausência de um apetite feroz de te observar... Há apenas desejos, vontades, segredos nossos.
Torna-se apetecível o imaginar de dois corpos iguais, as caricias entre mãos de veias salientes onde pulsa a vontade, onde a entrega é somente o possuir. Atraída pela perversidade, por dois corpos iguais, pela diferença e indiferença que me causa, pelo desejo e vontade que me transmite. Curiosa pelas sensações, inquieta pelos gemidos, intensamente intrigada á tua entrega... o mistério de seres seduzido, o silencio das tuas palavras em troca de um corpo... possuído pela inconsciência, rendida aos teus desejos ... conduz-me ao limite do prazer, ao infinito da tua fome. Consciente do perigo ... realiza-me!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Amontoei sentimentos para te poder alcançar...

... se estás escondido,ok não insisto, mas fica aqui um recadinho:

- Adoro-te amor

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Desejo dar-te a mão, apenas receber o calor, a força da presença de estares aqui. A existência do corpo em contactos leves, a caricia entre o teu cabelo, o cheirar da tua pele ... tornam-se aliadas da carência, traduzem entre os dedos o silencio da saudade, inquietas pela tua pele, fome do teu odor deixado em tempos em que cruzávamos os dedos e juntávamos as linhas da vida...
Dá-me a mão...
... toca-me, torna-me dependente de cada partícula de suor deixada pela minha pele. Aperta-me a cada momento de fraqueza e não me deixes partir . Toca-me suavemente antes de dormir, pelo rosto cansado da espera...
Anda ... Dá-me a tua mão...
... não te vejo, apenas sinto para além do toque. O seres invisível torna-se inquietante, sinto-te ... as tuas mãos, sim as tuas mãos!
...Desces lentamente, atravessas o calor da ausência ... reencontras o caminho até mim. Celebro em arrepios, deliro em murmúrios ...
Dá-me a mão ...
Escreve na minha pele a linguagem do desejo, grava com as tuas mãos a tradução para a continuidade do imaginário, a imaginação abre-me o caminho, leva-me ao teu encontro, dos atalhos desconhecidos, da vontade apetecida...
Dá-me a mão...
...deixa que te leve a boca o meu sal. Que te transmita em toques quentes a imensidão da minha sede. Anda, que fico quieta, acalma a minha ânsia na ausência do sono, toca-me apenas levemente, acalma-me, não vás! Toca-me ... que o sentir transmite-me ... o calor do teu corpo, a ternura das tuas mãos, os teus desejos e as minhas vontades...
... dá vida ao imaginário, não deixes que me deixe sozinha, não te escuto, nem te vejo, apenas te sinto...
Anda... não me largues a mão...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Existem livros ultrapassados, lidos e relidos, guardados e amontoados na estante como deposito de poeira. Alguns tornam-se marcantes outros nem tanto. Cada letra tem o seu significado, cada frase a sua importância, há paginas difíceis de virar, historias difíceis de ultrapassar, memorias de letras juntas, de palavras escritas, frases contidas. Livros que não traduzem os sentidos... que bloqueiam as historias, que confundem memorias. Procuramos respostas em rimas indecifráveis, procuramos a continuidade da sobrevivência sem letras sem palavras sem frases. Além de uma simples pagina de papel, tornou-se numa pagina sentida, traduzida num efeito carnal, onde alguns trechos mais marcantes da historia se tatuam na pele, onde nos impede de uma viragem, onde nos nega o fim da historia! Poderia ser um livro onde me mostrasse os sonhos, onde me perderia nos labirintos da historia, sem nunca encontrar uma saída para o fim.
Pausadamente ficarei pela pagina que não está numerada, não quero dar conta das que já foram ultrapassadas e das que ainda possivelmente possam vir. Seguirei o teu conselho, de fechar o livro por momentos, não definitivamente, para depois te segredar o que na verdade ainda sinto!



"Quais são as tuas palavras essenciais? As que restam depois de toda a tua agitação e projectos e realizações. As que esperam que tudo em si se cale para elas se ouvirem. As que talvez ignores por nunca as teres pensado. As que podem sobreviver quando o grande silêncio se avizinha"

-Vergílio Ferreira


domingo, 18 de janeiro de 2009




Começo com um bâton vermelho forte ... quero que repare na minha boca, faço questão de o carregar bem forte, de deixar marca numa ponta de cigarro deitada na esquina. Hoje apetece-me dar nas vistas, virar puta de esquina, foder paredes meias num bordel onde os gemidos fazem eco, onde o cheiro a sexo é nauseabundo, onde se cruzam corpos em corredores quase minúsculos, onde me deixas as poucas notas em cima da mesa de cabeceira em troca de usar o meu corpo. Hoje apetece-me ... apetece-me ser puta, puta rasca.
Quero-te mostrar a diferença... quero dar-te a conhecer muito além do que conheces. Nunca te escondi a verdade, sempre te segredei as minhas vontades, mas hoje apetece-me ser diferente!
Não quero que me beijes, as putas não beijam. Não quero correr o risco de me voltar a apaixonar por ti, quero apenas vender-me, dar-me em troca de prazer, tesão, fetiche.
Olho pró efeito que te dou, vejo que estas ansioso, esse tesão incansável, que me deixa com agua na boca , provoco-te a cada gesto ... roço-me por ti, sinto-te duro... pedes-me para que me dispa, ordenas para que deixe as meias ... desejas foder-me!
Ofereço-te o meu corpo nu, provoco-te enquanto satisfaço a minha fome, só consigo pensar em ter-te dentro de mim mas sem me esquecer que me estou a vender, que sou uma puta rasca faminta de foder. Quero que me tomes violentamente, quero sentir a tua mão na minha boca, quero que me cales, quero apenas que me fodas!
Sabes o quanto desejo as tuas mãos... penetra-a, faz-me gritar de sofrimento de dor. Adoro sentir-te dentro de mim, explora-a por dentro. Movimenta-se o corpo para que a sinta, grito, tremo de prazer ... ordenas que me cale, impossível não me manifestar ... quanto mais grito, mais o fundo tu procuras. Sinto toda a tua mão, dizes-me "- Olha-te toda aberta" ... não aguento, o prazer é imenso desejo que me fodas. Conheces exactamente os meus pontos e dás continuidade a tortura... vais até ao fundo. Imploro para que pares!
...Quero apenas que me fodas que me pagues e que vás embora ... porque hoje apetece-me ser Puta!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009


Desço rumo ao sul , tento adormecer e esquecer que mais uma vez te deixei para trás . Trago o teu cheiro nas minhas mãos, acompanhas-me em mais uma viagem para um presente ausente. Ao fechar os olhos sinto-te novamente, como se ainda te estivesse a sentir entre as minhas pernas, como se pudesse ainda sentir o teu corpo suado, ouço-te num grito interior de prazer, de gemidos contidos .
O teu olhar pela manhã, exausto ... as tuas meias palavras apologistas do silencio, o teu ar calmo tranquilizante. Quero-o outra vez !
Poderia ser logo ali, estava ansiosa de te sentir, faminta de ti , cansada da ausência... Desejava que me apertasses forte. Não desejava que os sonhos se tornassem realidade, pois já tiveram o seu tempo de vida, morreram com o passar dos dias, queria o teu corpo apenas, roubar dele todo o desejo, sentir toda a sua força, procurar o teu sabor, sentir as tuas mãos ... viajar pelo teu tesão!
O olhar-te mexe comigo, impossível não me entregar as tuas ordens, não obedecer as tuas vontades. Refugias as tuas mãos dentro de mim, sentes o meu fervor e a vontade de tanto te dar a provar o meu suco, peço-te mais... quero que faças de mim a tua serva.
Vontades que me preenchiam ... impossível controlar todo nosso desejo , entre suores trocados peço-te para que me possuas ... sinto o teu calor dentro de mim num solto gemido de dor. Queria que aquele momento não acabasse, pedi para que continuasses ferozmente, que me preenchesses de dor e de prazer . A cada movimento teu sentia-te cada vez mais, as tuas mãos que me apertavam, a força com que a desejo. Sofria, sentia, implorava, por mais ... O meu corpo tremia, o desejo tornava-se incontrolável, poderia cair o mundo, mas naquele momento estava preenchida, sentia-me desejada ao olhar-te, ao ver o quanto te compreendo e o quanto te conheço ... nada importava a não ser o meu, o teu, o nosso prazer.
Adoro o teu sexo, venero o teu corpo. Não me canso de explorar cada pedaço, conheço o teu cheiro, inesquecível o teu sabor ... deixo que os sentidos tomem conta de mim, atrevo-me a servir-te a dar-me como se de um banquete de sexo se tratasse.
- Com mais força.
- Queres minha vaca?
- Mais mais mais ...
... Damos a conhecer ás paredes o quanto nos satisfazemos, alcançamos o prazer ... objectos que nos observam e silenciam os nossos gemidos, livros que testemunham o prazer dos corpos . Gostamos, assumimos o quanto veneramos o sexo...
Prazeres que agora ficam para trás, vontades que se tornam em dias de espera ... recordações que guardo no meu corpo onde ainda consigo sentir o teu cheiro.Agora só me resta a memoria, fechar os olhos e descansar!


“Se me ama como diz, deve assinar o texto anexo, acrescentando-lhe algumas palavras para confirmar que aceita todas as minhas condições e que dá a sua palavra de honra de ser meu escravo até o seu último suspiro. Prove que tem coragem de se tornar meu marido, meu amante - e meu cão.’ ‘(…) Dou minha palavra de honra de ser o escravo de Madame Wanda de Durajew sob suas condições e de me submeter, sem resistência, a tudo o que ela me impuser”


Bernard Michel - SACHER-MASOCH

domingo, 11 de janeiro de 2009


Lembraste o dia em que te encontrei? Lembraste da nossa cumplicidade ? Lembraste de me roubares os sorrisos? Lembraste que prometeste voltar todos os dias?
... Não me esqueço de cada inicio, de cada letra escrita em forma de desejo, sentia-me importante, segura, sentia-me grande.O meu corpo sentia alteração na tua presença, sentia o frio na barriga, começavam a nascer as certezas de que eras tu, aquele que sempre desejara, aquele que me transformaria e que me encaminhava a uma saudável embriaguez de paixão. A imensidão do querer, a derrota contra os dias que nos afastavam seria vencida pelo desejo de nos bebermos, os olhares passariam a ser sentidos ao sabor do nossos lábios colados, fizeste-me prisioneira eterna ao receber o teu abraço, absorveste os meus pensamentos pelo meu cheiro.Embriagaste-me...

Lembraste do nosso primeiro encontro?
Lembraste das tuas primeiras palavras ?
E das minhas?

... - És tão Linda.
limitei-me a responder :
- Tinha tantas saudades tuas!
... Cada toque cada olhar, tornava-se cada vez mais impossível de conter
. Não me lembro de sentir bater o coração como senti naquela altura. Não existia medo, atingimos uma dimensão da grandeza da sanidade, a vontade é para alem do querer, incontrolável, desejável ... quase atingido!

Lembraste do resto?
Guardarei para mim, para nós. Será guardado naquela Arca dos Sonhos .

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009


Recordas-te?

- Eu adoro-te e não me esqueço de ti, não te preocupes.

- Risos. Eu adoro-te e disso podes ter a certeza.

- Um super beijo para a minha paixão. Adoro-te muito

- Esse ombro, que saudades. Beijo-te

- Eu adoro-te pequenina.

- Não me esqueço nem um minuto. Adoro-te muito muito minha paixão.

- Mais um super beijo para a mulher mais linda, simpatica e deliciosa do mundo. Adoro-te

- Já te disse hoje? Gosto imenso de ti

- Eu sei gostamos muito os dois e é difícil para os dois, mas eu não quero desistir e espero que tu também não.

- Muito calada, até estou a estranhar. Beijo Gosto-te

- Estranho quando estas assim sossegada mas gosto. Eu sou teu muito teu.

(continuação)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009



Não
te demores.


"O tempo apenas destrói o que é real"


Jean
Chesterfield



domingo, 4 de janeiro de 2009


Sofro a consequência de o desejar, minto a mim mesma, proíbo-me de o encontrar , mas muito além do meu entender existe um querer.
O pulsar do meu sangue a fervência de um tesão que me possuí a cada toque de procura, no leito do meu ventre gestos circulares ao som de gemidos silenciosos,contraia de uma
vontade louca , respiro um ar viciado, viciado do toque , viciado em puro prazer.
Ouço a voz que tanto me atormenta, a voz que tanto me inquieta, a única voz que dá alento aquilo que gosto de ser, a voz que me diz acompanhada da verocidade animalesca de um toque bem fundo, na resposta de uma provocação ...
- " És a minha puta, serás sempre a minha puta" .
Palavras ditas, palavras carregadas de fome, palavras sentidas assim que ouvidas, transmissoras de um tesão incansável, de um prazer que me consome a cada respirar teu!
-" Gostas não é puta"?
... Impossível, terei que me percorrer, contrariar-me, satisfazer-me ... Provar-me.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009


Mudança.
Passado...
Esquecido e relembrado.
Futuro...
A partir de agora.
Auto estima...
A 100%
Amor próprio...
... começar de novo.
Tempo...
Deixo espaço para o que há-de vir.
Tranquilidade...
Procuro-a a cada acordar.
Ansiosa...
Matei-a
Procuro ...
A mim mesma.

Secret@
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Decido tornar num desafio
Reduzo as regras
Invento tempo a meu favor
E tempo nunca é demais

Espero respostas com sabor
Na sala de espera
Amargas ou doces já me são iguais

Mesmo assim tu esperas
Sem qualquer razão
Mesmo assim tu esperas... e eu não

Oiço o que penso a sós
Livre de quase tudo
Sinto na culpa o valor de nada argumentar

Entregas-me o chão
Mas não sei se piso
Três dimensões de terra...
Sufoco se tento respirar!

Mesmo assim tu esperas
Sem qualquer razão
Mesmo assim tu esperas... e eu não

Não tentes controlar quem dá a solução
Tudo espera... até o coração

Mesmo assim tu esperas
Sem qualquer razão
Mesmo assim tu esperas... e eu não

Prefiro nem decidir
Estou na linha que quebra
De um lado piso o chão
Do outro vou esperar

Não tentes controlar...

Klepth