quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009


Entras sem pedir licença, invades o meu sonho com leveza, atreves-te a caminhar entre os meus pensamentos. Descobres o mais intimo dos meus afectos, onde me denuncio, onde sem censuras me confesso.
Queria trocar os sonhos, ser diferente da incompatibilidade de nós mesmos, sonhar-te, embriagar-te de paixão, lancetar a cicatriz do mal julgada, correr entre cores, abraçar-te entre o preto e o branco oferecendo-te a nitidez da minha força, aconchegar-me á tua pele, ficar suspensa nos teus braços, colados e suados de uma fome selvagem de nós, onde quando não vale, vale tudo. Quero sonhar com a tonalidade do teu sorriso, onde a noite escura me possa mostrar as cores da tua pele. Confundir a realidade do delírio, onde os corpos tremem e dão transparência as nossas vontades...

... deixas-me adormecer para te voltar a sonhar ?


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