quinta-feira, 14 de maio de 2009

Há rupturas que nos marcam, que depois de quebrada, cicatriza e nos deixa a marca do tempo por mais laços que se criem. A angustia torna-se tão pequenina mas tão pequenina que a dor enfraquece.
Necessito correr, correr em direcções contrarias, onde passo lado a lado da meta das nossas vidas. Correr por correr de olhos vendados, sem metas que nos arrebatem os nossos sonhos. Correr, correr com mais coragem, recuperar as forças para continuar...
Correr. Correr e ganhar folgo, deixar para trás os medos, vencer as angustias, preencher a ausência, matar a saudade, erguer os escombros de tudo aquilo que nós fomos, somos e seremos em mais um novo dia. Não há meta que represente o nosso fim, há sempre um laço nos une.



... penso nele de repente, é um homem que deve fazer amor muitas vezes,é um homem que tem medo, deve fazer muitas vezes amor contra esse medo...Olhamo-nos. Ele entende o que acabo de dizer...
Marguerite Duras-L'Amant

1 comentário:

Eu disse...

como te entendo!

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